sexta-feira, 17 de outubro de 2008

No mundo das agulhas

Neste mundo das agulhas, encontramos coisas lindas, receitas difíceis, artes de deixar qualquer um de boca aberta, porem, todas são possíveis de executar, apenas é necessário muito esforço e bastante conhecimento, portanto, que faz ou cria uma receita nova deve cuidar dela com muito amor e carinho.
Fora do nosso país, as leis são presentes e as infrações são punidas com rigor pois se cuida de resguardar os direitos de criação, ou como seja chamado o que é muito justo, mas sempre há aquelas generosas pessoas que alem de criar, gostam de compartilhar; quando elas tem uma receita muito interessante logo procuram dividir a experiência, sempre tomando as devidas providencias para não infringirem a lei e nem ferirem susceptibilidades.
Eu retornei ao tricô há pouco tempo, minha experiência estava coberta por teias de aranhas enormes, desenferrujar as agulhas foi uma tarefa hercúlea mas estou me arriscando a praticar algumas artes, que ate agora deram certo, porem tenho uma,um casaquinho de bebê conhecido por BSJ, que está nas agulhas desde o inicio, num desmancha-tricota digno de Penelope.
Esse casaquinho é lindo, mas sua receita é guardada e resguardada com ferocidade, porem como no tricô tudo pode ser recriado e como brasileiro não desiste nunca, eu já vi por ai 4 receitas dele, com nomes diferentes, sob a forma de variações do mesmo tema, porem com a mesma beleza e a mesma dificuldade, e é dele que falo quando digo que é um casaquinho maluco, nada parece estar certo, porem, depois de pronto, ele surge como magica, deixando a tricoteira sorrindo de orelha a orelha, com muito merecimento, eu acho.
E nem posso passar adiante as receitas, pois são sigilosas e bem guardadas, como um tesouro encantado, que só poderá ser obtido após muita luta e persistencia...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Modernidades-Crafts

Superziper


Sabem o que é? fibra de lã de carneiro, da mais pura procedencia, comprada na Argentina pela Andrea, do Superziper, por 8 pesos(6 reais). Porque não podemos ter isso por aqui, heim, heim???

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Desapego ou Menos é Mais

Sua casa, armários e despensa, e inclusive o carro, estão repletos de caixas cheias de coisas que não servem mais para nada, mas que você ainda guarda por via das dúvidas, ou estão transbordando de coisas que não usa há muito tempo, até mesmo desde quando as comprou?


O estilo de vida consumista nos leva continuamente a comprar e acumular cada vez mais coisas, mas, em vez de trazer felicidade, como prometem os anúncios de publicidade e os vendedores, muitas vezes os objetos que nos cercam, mas que não usamos, terminam complicando a vida.


"Menos é mais", diz um anônimo, mas sábio, ditado popular. A procura por qualquer livro, documento, ferramenta ou um número de telefone pode ser um desafio como encontrar uma agulha no palheiro quando o ambiente está abarrotado de coisas.


Desfazer-se do que não é mais útil requer esforço, assim como escolher que coisas ainda servem e quais não. Mas é só lembrar a satisfação de quando se livrou de algo que pensava que nunca poderia jogar fora ou dar. Foi como se tirasse um peso do coração!


É possível receber os benefícios sem antes deixar um vazio? Segundo a especialista Dominique Loreau, autora do livro "L´art de La Simplicité" (A arte da simplicidade), isso não só é possível, mas o ideal para levar uma vida baseada na simplicidade e na beleza.


Ao longo de seus anos de vida e estudo da filosofia zen no Japão, Loreau descobriu que a simplicidade enriquece a vida, liberando-a de preconceitos e restrições, e pode se refletir em cada uma das facetas de nossa existência.


Austeridade nas compras, simplicidade nas roupas, clareza nos pensamentos, frugalidade na alimentação. A simplicidade consiste em ter pouco para encontrar a liberdade de chegar ao essencial. Isso se traduz em elegância, bem-estar, serenidade e beleza. Algumas propostas podem ajudar a seguir esse caminho:



Busque o minimalismo confortável: Sua casa deve ser um local de descanso e refúgio, onde cada objeto deve ter sua utilidade. Faça uma lista do que você realmente precisa e do que é simplesmente decorativo e não serve para nada. Desfaça-se do que não tem serventia. Há elementos de caráter emocional, como as fotos de familiares e amigos, mas não é preciso abarrotar a casa com elas por todas as partes.


Pense duas vezes antes de comprar alguma coisa: Quando for adquirir algo, reflita por alguns instantes se realmente terá alguma utilidade ou se está comprando puramente por questões estéticas.



Fuja das modas passageiras: Em vez de encher o guarda-roupa (e esvaziar os bolsos) com roupas que só vai vestir por um ano e depois sairá de moda, escolha roupas de boa qualidade e que não ficarão defasadas rapidamente, para que dure mais tempo. É preferível ter uma peça do que três que estragarão após a primeira lavagem.



Pergunte a si mesmo se precisa de alguma coisa: Antes de guardar alguma coisa, pergunte-se: "por que estou guardando isso? Para que serve?". O mesmo se aplica às coisas que você já tem guardadas: se chegar à conclusão de que não servem mais, dê de presente ou se desfaça delas sem remorso.



Por Daniel Galilea
Efe-Reportagens

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tricotando no Shopping





Ontem tivemos um encontro delicioso entre tricoteiras de um grupo a que pertenço, do qual faço parte a pouco tempo mas onde já encontrei pessoas maravilhosas.
Apesar da chuva e do transito caótico em Sampa, tivemos a sorte de ter a presença de 5 pessoas, todas muito queridas, nos reunimos num café muito agradavel, no Shopping Butantã e o mais engraçado foi a reação das pessoas que por ali passavam: alguns olhavam desconfiados, outros queriam ver o que estavamos fazendo, mas as mulheres não perdiam tempo, logo iam se chegando, puxando conversa, trazendo receitas, varias eram tricoteiras tambem mas não conheciam internet (que pena!) e ficavam meio assustadas, quando eram convidadas a se juntar a nós.
Foi memoravel, e para registro, aqui estão as fotos das tricoteiras em ação.