terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal e Próspero Ano Novo


Que nossos sonhos sejam verdade,
Que possamos rir e ser feliz sem medo,
Que nossos corações estejam sempre abertos assim como nossos braços
Para todos aqueles que precisam e quiserem ser nossos amigos!
Para todos os meus amigos que aqui vierem, meus votos de felicidade e amor.
Que no dia de Natal não nos esqueçamos dos que estão
sozinhos, doentes, presos, revoltados, abandonados,
dos que sofrem, dos que tem dores, dos que tem fome.
E possamos, junto com os nossos queridos, elevar nosso pensamento
até Jesus e pedir por todos os que sofrem.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Presente-Degustação

Presente-Degustação!
Fiquei feliz por ter ganho algo em um sorteio, nunca na minha vida havia ganho nada em um sorteio, essa foi a forma simpatica da Marina, da Aslan, distribuir as lãs que estão sendo lançadas pela marca como presente e tambem para que dessemos nossas opiniões sobre a lã.
Logicamente a linda bolsinha e as agulhas vieram como brinde, a violeta foi usada para dar um tchans na foto e logo-logo estarei tecendo com elas.
Mas aqui fica um pedido: quero sugestões do que tecer com esses cinco novelos!
Quem vai me ajudar?
Estou retornando as atividades normais, minha gripe esta indo embora, ficou tanto tempo que acho ate que pode deixar saudades, hehehe, Deus me livre!
Mas o importante é que a disposição voltou, o corpo já aguenta uma alongamento e uma ginastica postural, sem correr na esteira, logicamente.
E os meus tricos e croches estão ficando prontos, para o Natal!
Por falar em Natal, vejam que delicioso esse site, o Banana Craft , fala de trabalhos manuais ( na minha época) hoje chamados de Craft, agrupando costura, colagem, croche e trico, todas as artes manuais e principal: Criatividade!
E pelo visto, é o que não falta para a autora, fiquei apaixonada, já chamei o "consertador de máquinas" para dar um up na minha Singer Zig-Zag, uma vintage comprada por mim com o meu primeiro salario, e na época eu estava de olho na Singer da mamãe, com pedaleira e sem motor, muito mais facil mas sem recursos. Hoje, fui ver as maquinas de costura mais modernas e fiquei impressionada, com o preço e com as funções, vou usar mesmo a minha Zig-Zag verde clara e com motorzinho.
Um detalhe: ela é portatil mas pesa uns 30 quilos...preciso mandar fazer um movel para ela ficar fixa, assim dá vontade de costurar.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Minhas artes

Estou trabalhando, com agulhas de trico e croche, sem parar.
Mas esse desastre que caiu sobre Santa Catarina me deixou abalada, não suporto ver tanto sofrimento, parece que doi em mim.
Isso, aliado a uma forte gripe  que causa uma infecção nos olhos como se fosse uma conjuntivite, me deixou calada, sofrida, cansada.
Mas benditas agulhas! Elas me tiram da tristeza, do desanimo e me dão prazer, ao ver os trabalhos tomando forma, parecendo o que deverão ser. Só que o cansaço e desanimo não me permitem tirar fotos, colocar aqui, de um jeito bonito e caprichado.
Por isso peço a paciencia de voces, sei que prometi, mas vou cumprir, com certeza.
Enquanto isso, rezemos por nossos irmãos do Sul, por aquela gente trabalhadora que perdem tudo mas continuam lutando, estou só esperando uma oportunidade confiavel para poder ajuda-los mais efetivamente.
Que Deus os proteja a todos!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ando ocupada, estou fazendo meus presentes de Natal para as minhas meninas: minha filha, minha sobrinha e minha filha compartilhada, uma amiga da minha filha que eu amo.
Assim que os presentes das pequenas estiverem prontas, vou colocar a foto aqui. enquanto isso, leiam minhas fontes ai ao lado, por favor.
Bjs

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Faço tricô mas não sou velhinha não!



Em um grupo de tricô unido, ativo e moderno, acaba de surgir uma parceria muito interessante e motivadora:- dois representantes de grandes lojas de lãs (antigos armarinhos), antenados e desejando modernizar a imagem de tricoteiras e crocheteiras atuais, estão participando do grupo, ouvindo suas necessidades e desejos, explicando duvidas, ascultando nossos planos, se preparando para colocar no mercado fios e acessórios que atualmente, só se encontram no exterior e a peso de euro.
Isso vem de encontro com o desejo das modernas tecelãs, que são jovens (até de idade!), modernas, muitas são profissionais bem sucedidas, com casa, filhos e outras obrigações mas continuam ligadas nos lançamentos no exterior e fascinadas por fios macios, com composição ecologicamente correta e, porque não, lindos.
E não me refiro apenas ao tricô e crochê, em todas as áreas de artesanato surgem tecnicas e assessórios maravilhosos, com tecnologia a serviço da arte e do prazer.
Me lembrei de escrever sobre esse assunto, pois, no meio de minhas viagens interneticas, entrei em um blog sobre crochê, com trabalhos lindos e originais, e logo na entrada fui surpreendida com esta frase, no perfil da tecelã:
"Faço crochê mas não sou velhinha não!"
E me senti justificada a deixar um recado amigo para ela, dizendo que " -eu estou nessa "melhor idade", faço tricô e crochê pelo prazer de fazer, tenho muitas amigas de diferentes idades, profissões e interesses, e elas estão cada vez mais ativas e motivadas, e nada me deixa mais zangada do que ouvir que "manualidades são coisas de idosas sem nada pra fazer".
Prova disso é o interesse crescente que pessoas mais velhas vem despertando em todas as áreas de produção e criação, afinal não podemos esquecer que o nosso País inteiro está em processo de envelhecimento constante, e que isso não é de todo mal, ao contrário.
E quero deixar bem claro que tricô e crochê, hoje em dia, são tidos como terapeuticos e relaxantes, alem de exercer um grande estímulo na nossa área criativa, logo um ótimo motivo para comprarmos uma novelinho e umas agulhas,uma grande arma contra as doenças degenerativas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

No mundo das agulhas

Neste mundo das agulhas, encontramos coisas lindas, receitas difíceis, artes de deixar qualquer um de boca aberta, porem, todas são possíveis de executar, apenas é necessário muito esforço e bastante conhecimento, portanto, que faz ou cria uma receita nova deve cuidar dela com muito amor e carinho.
Fora do nosso país, as leis são presentes e as infrações são punidas com rigor pois se cuida de resguardar os direitos de criação, ou como seja chamado o que é muito justo, mas sempre há aquelas generosas pessoas que alem de criar, gostam de compartilhar; quando elas tem uma receita muito interessante logo procuram dividir a experiência, sempre tomando as devidas providencias para não infringirem a lei e nem ferirem susceptibilidades.
Eu retornei ao tricô há pouco tempo, minha experiência estava coberta por teias de aranhas enormes, desenferrujar as agulhas foi uma tarefa hercúlea mas estou me arriscando a praticar algumas artes, que ate agora deram certo, porem tenho uma,um casaquinho de bebê conhecido por BSJ, que está nas agulhas desde o inicio, num desmancha-tricota digno de Penelope.
Esse casaquinho é lindo, mas sua receita é guardada e resguardada com ferocidade, porem como no tricô tudo pode ser recriado e como brasileiro não desiste nunca, eu já vi por ai 4 receitas dele, com nomes diferentes, sob a forma de variações do mesmo tema, porem com a mesma beleza e a mesma dificuldade, e é dele que falo quando digo que é um casaquinho maluco, nada parece estar certo, porem, depois de pronto, ele surge como magica, deixando a tricoteira sorrindo de orelha a orelha, com muito merecimento, eu acho.
E nem posso passar adiante as receitas, pois são sigilosas e bem guardadas, como um tesouro encantado, que só poderá ser obtido após muita luta e persistencia...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Modernidades-Crafts

Superziper


Sabem o que é? fibra de lã de carneiro, da mais pura procedencia, comprada na Argentina pela Andrea, do Superziper, por 8 pesos(6 reais). Porque não podemos ter isso por aqui, heim, heim???

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Desapego ou Menos é Mais

Sua casa, armários e despensa, e inclusive o carro, estão repletos de caixas cheias de coisas que não servem mais para nada, mas que você ainda guarda por via das dúvidas, ou estão transbordando de coisas que não usa há muito tempo, até mesmo desde quando as comprou?


O estilo de vida consumista nos leva continuamente a comprar e acumular cada vez mais coisas, mas, em vez de trazer felicidade, como prometem os anúncios de publicidade e os vendedores, muitas vezes os objetos que nos cercam, mas que não usamos, terminam complicando a vida.


"Menos é mais", diz um anônimo, mas sábio, ditado popular. A procura por qualquer livro, documento, ferramenta ou um número de telefone pode ser um desafio como encontrar uma agulha no palheiro quando o ambiente está abarrotado de coisas.


Desfazer-se do que não é mais útil requer esforço, assim como escolher que coisas ainda servem e quais não. Mas é só lembrar a satisfação de quando se livrou de algo que pensava que nunca poderia jogar fora ou dar. Foi como se tirasse um peso do coração!


É possível receber os benefícios sem antes deixar um vazio? Segundo a especialista Dominique Loreau, autora do livro "L´art de La Simplicité" (A arte da simplicidade), isso não só é possível, mas o ideal para levar uma vida baseada na simplicidade e na beleza.


Ao longo de seus anos de vida e estudo da filosofia zen no Japão, Loreau descobriu que a simplicidade enriquece a vida, liberando-a de preconceitos e restrições, e pode se refletir em cada uma das facetas de nossa existência.


Austeridade nas compras, simplicidade nas roupas, clareza nos pensamentos, frugalidade na alimentação. A simplicidade consiste em ter pouco para encontrar a liberdade de chegar ao essencial. Isso se traduz em elegância, bem-estar, serenidade e beleza. Algumas propostas podem ajudar a seguir esse caminho:



Busque o minimalismo confortável: Sua casa deve ser um local de descanso e refúgio, onde cada objeto deve ter sua utilidade. Faça uma lista do que você realmente precisa e do que é simplesmente decorativo e não serve para nada. Desfaça-se do que não tem serventia. Há elementos de caráter emocional, como as fotos de familiares e amigos, mas não é preciso abarrotar a casa com elas por todas as partes.


Pense duas vezes antes de comprar alguma coisa: Quando for adquirir algo, reflita por alguns instantes se realmente terá alguma utilidade ou se está comprando puramente por questões estéticas.



Fuja das modas passageiras: Em vez de encher o guarda-roupa (e esvaziar os bolsos) com roupas que só vai vestir por um ano e depois sairá de moda, escolha roupas de boa qualidade e que não ficarão defasadas rapidamente, para que dure mais tempo. É preferível ter uma peça do que três que estragarão após a primeira lavagem.



Pergunte a si mesmo se precisa de alguma coisa: Antes de guardar alguma coisa, pergunte-se: "por que estou guardando isso? Para que serve?". O mesmo se aplica às coisas que você já tem guardadas: se chegar à conclusão de que não servem mais, dê de presente ou se desfaça delas sem remorso.



Por Daniel Galilea
Efe-Reportagens

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tricotando no Shopping





Ontem tivemos um encontro delicioso entre tricoteiras de um grupo a que pertenço, do qual faço parte a pouco tempo mas onde já encontrei pessoas maravilhosas.
Apesar da chuva e do transito caótico em Sampa, tivemos a sorte de ter a presença de 5 pessoas, todas muito queridas, nos reunimos num café muito agradavel, no Shopping Butantã e o mais engraçado foi a reação das pessoas que por ali passavam: alguns olhavam desconfiados, outros queriam ver o que estavamos fazendo, mas as mulheres não perdiam tempo, logo iam se chegando, puxando conversa, trazendo receitas, varias eram tricoteiras tambem mas não conheciam internet (que pena!) e ficavam meio assustadas, quando eram convidadas a se juntar a nós.
Foi memoravel, e para registro, aqui estão as fotos das tricoteiras em ação.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Receitas




Tenho rodado muito, entre sites e blogs, procurando receitas faceis de casaquinhos e sapatinhos para meus bebes que vão nascer.
Quero que eles tenham bonitos casaquinhos e sapatinhos elegantes, alem de quentinhos, mas parecia que toda receita mais elaborada já tinha dono, era protegida por direitos autorais e só restava fazer os de sempre.
Até que navegando por aqui, encontrei a Sandra, do Trico e mais trico e fiquei encantada com o sapatinho lindo que ali estava, e o melhor, tem a receita junto, ela generosamente pediu licença aos autores da receita e eles autorizaram a ela publicar a receita do sapatinho, que por sinal, tem um nome elaboradissimo: Saartje's Bootees, não é lindo?
Isso mostra a cadeia da generosidade,que vai ajudando de elo em elo, a todos que a fazem.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Como nem tudo na vida é tricô...





MEU DESTINO

Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida...
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos
juntos pela vida...

Cora Coralina

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vale a pena sim!

Vale a pena entrar em contato com o Sac das empresas, aquelas bem intencionadas te dão atenção e explicações, apoio e indicações, alem de agradecerem pela sua atenção.
Num mundo globalizado, com o tricô e croche sendo usado como terapia ocupacional para vencer o stress, com mais pessoas antenadas se apaixonando por lãs e agulhas, querendo novidades, se voltando para o fio natural e para o ecologicamente correto, como deixar de atender um pedido de informações ou ignora-lo?
As pessoas viajam, navegam na Internet, pesquisam receitas de outros países, compram em lojas em outros continentes, procuram novidades e melhor qualidade, alem de preço condizente, e as empresas daqui ainda pensam em coisas do seculo passado?
No passado, o máximo que se tinha eram agulhas de plastico e lãs totalmente acrilicas, mas o que acontece quando se tece um trabalho com esse material?
Gasta-se uma quantia razoavel em novelos de lã, perde-se inumeras horas de trabalho manual, quando a peça fica pronta voce usa e depois, lava e aí acontece o desastre!
Aquele trabalho lindo e colorido vira um pano cheio de bolinhas, desbotado ou manchado, deformado...é de arrazar!
Mas quando se compra aquelas lãs bacanas, em alpaca, moher, cashemer, importadas através de sites da Internet, voce paga um preço ate que legal, mas se expõe à demora de entrega, da flutuação da moeda, tem que ter cartão internacional e muitas vezes o produto não era aquilo que voce esperava.
E eu me pergunto: porque nossas empresas de lã não produzem para nosso consumo, não divulgam o que exportam e não vendem tambem via Internet?
E pergunto a voces: se não fosse seguro e bom, porque esse tipo de comercio estaria se espalhando pela rede e, pasmem, pelas grandes lojas de armarinho que vendem na Rua 25 de Março?
É, as pessoas de visão são sempre as mesmas, as que estão sempre a um passo a frente da concorrencia, e depois os demais dizem que não tem sorte, que o Paíz não ajuda.
Sou perfeccionista mesmo, acho que não ficou bom, desmancho.
Mas esse casaquinho arrevezado está testando minha paciencia...
Já tive ate que trocar o novelo de lã, a primeira ficou um farrapo, de tanto tricota-desmancha, ufa!
Mas sou brasileira, não desisto nunca!
O que atrapalha são aqueles lindos novelos novinhos, piscando pra mim, la na minha prateleira...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu queria ser um polvo


Estou pelejando para fazer um casaquinho maluco, um projeto que só com a ajuda de uma alma generosa eu consegui a receita adaptada, mas que vai ficar uma loucura.

Estou louca para colocar a foto dele terminado aqui, mas no meu grupo de trico as tentações são muitas, tanto que já comprei o jogo de agulhas para fazer meu primeiro par de meias que deverá ser este tirado daqui: Tricoteiras mas vou ter que furar fila, na frente tinha um casaco, um gorro, outro casaquinho de bebê, aiaiaiai

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Grupo de tricô Crazy knitting ladies

Para quem acha que um grupo de tricô reúne mulheres desocupadas, querendo preencher o seu tempo vago, vejam essa mensagem que recebi hoje, uma reflexão sobre a crescente busca por produtos importados para o tricô nosso de cada dia, considerando que a autora, Susana Barbagelata, foi muito lúcida e exata, vale a pena ler e pensar, mais que isso, começar a reivindicar.
" Valesca e todas, achei esse tema tão interessante que merece tópico a parte.
E acho que quem está aprendendo agora a tricotar, ou tricota há 40 anos com os fios e agulhas do armarinho da esquina deve até se assustar com os nossos papos de importação de kits addi e fios de cashmere e alpaca no exterior.
Não conheço a Lu Posh, mas acho que ela tem certa razão, quando diz que não importa se uma peça é tricotada com fio Família, se ficou linda.
Na verdade, a técnica é a mesma, para quem usa o fio de seda importado ou o fio Família, agulhas Addi ou as de plástico da Pingouin. Não é porque uso agulhas Addi que tricoto mais que essas senhorinhas que, com agulhinha de plástico, fazem centrinhos todos rendados que a gente vê por aí, e que dão até medo de tão delicados.
O lance é que, principalmente quanto às agulhas, essa onda de compras no exterior é plenamente justificada, porque é mais fácil comprar tóxicos proibidos no Brasil do que um bom kit de agulhas circulares. E vamos ser francas, em qq país do mundo onde se tricote, praticamente ninguém mais usa agulhas retas, porque as circulares as substituem com inegáveis vantagens.
Eu comprei meu kitzinho Denise e, mesmo sabendo que há melhores, como os kits Boye e agora o Addi, fico pensando como é que eu vivia antes sem um desses. O triste é que tem um monte de gente que também adoraria ter um kit como o meu e não tem grana, acesso à internet ou cartão internacional, ou seja, vai continuar preso às agulhas retas do armarinho da esquina.
Sexta-feira mesmo, eu estava no ônibus, tricotando meu xale vermelho com uma agulha do kit Denise (no ensejo, já terminei e até já usei), na volta do trabalho, quando sentou uma senhorinha do meu lado. Devia ter quase uns 80 e se amarrou nas minhas agulhas. Ficamos conversando e eu mostrei como a agulha soltava do fio e poderia ser trocada.
Ela contou que tricotava desde menina; que só conhecia circulares para gola; que achou super pratico tricotar nas circulares como eu estava tricotando, sem peso nas mãos e cutucões no vizinho.
Perguntou de cara se eu tinha comprado as agulhas por aqui. Tive de sugerir que ela pedisse a algum parente ou amigo em viagem para comprar, porque ela não tinha acesso a internet.
Vcs não têm idéia da quantidade de pessoas que senta do meu lado no ônibus ou na barca, quando estou tricotando, porque se interessou pelo tricô e pelas agulhas. E ninguém conhece, ninguém sabe onde encontrar.
Engraçado que eu estava pensando em escrever sobre isso há alguns dias, e agora acabei de ler o email da Bia, comentando que agulha é ferramenta, e ferramenta não tem preço.
É isso aí, definiu o que penso. Acho que, para quem gosta de tricotar, comprar um bom kit de agulhas, mesmo caro, não é nenhuma loucura.
Minhas agulhas Inox eu comprei na Alemanha, em 1986, quando eu tinha 16 anos, e estão aqui comigo, perfeitas, prontinhas para usar.
Já quanto aos fios importados, bem podem parecer supérfluo, mas sob uma criteriosa olhada, chegamos a conclusão que não é: afinal, fios de melhor qualidade duram mais e têm melhor caimento e toque.
Por outro lado, pelo menos quanto aos fios, tenho esperança de que logo a postura das indústrias será de disponibilizar aqui no Brasil fios de primeira qualidade, para as tricoteiras, que estão cada vez mais exigentes. "
E assim deve ser com tudo: com os alimentos que compramos, com os sapatos que usamos, com os veículos que dirigimos, com os brinquedos que nossos filhos brincam, porque se reclamarmos e mostrarmos que conhecemos o que é bom e durável e nos dá mais conforto e segurança,seremos ouvidos pela industria e pelo comercio que estão loucos para vender.
E revejam seus conceitos, caso estejam achando que isso é papo de mulher quando tricota, nos aguardem!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Estola Preta Fechada

Embora muito bonita, a foto não faz justiça à peça.
Feita com lã Passion preta, agulhas 5, fechadmento invertido.

Estola Vitoria Quintal Simplificada

Em lã Quindim, agulhas 7, vai ser presente da minha mamãe!





Estola Vitoria Quintal


Em lã Sedificada, agulhas n.5, ficou tão bonita que já levaram.

Meu retorno às agulhas

Então, depois de muito tempo sem mexer com elas, as agulhas, resolvi trabalhar mais e pensar menos.
E quem me motivou a tomar coragem foi um bebê lindo, filho de uma filha do coração, para ele eu fiz essa manta, que foi feita com muito carinho e esmêro.
O Cauã, ao nascer, trouxe mais essa alegria para a minha vida!
Ela foi feita em tricô, com muito esmero e a lã Familia mesclada, o barrado foi feito na mesma lã branca, porem em croche, no ponto segredo.

Sejam bem vindas ao mundo das Tecelãs

Estou começando agora, aprendi tricô e crochê há muito tempo, quando ainda se ensinava Trabalhos Manuais na escola.
Sempre gostei de tecer peças delicadas, sapatinhos, tocas e casaquinhos para bebês, fiz algumas para meus filhos quando nasceram, depois tricotei algumas blusinhas e nunca me aventurei mais a pegar nas agulhas.
Agora, com tempo livre e uma grande vontade de ajudar quem precisa, resolvi tirar do porão agulhas e lãs, livros e cadernos de receitas, mas acabei seduzida pelas novas técnicas de tecer, pela belezas de fios, pela variedade de utensilios que nos facilitam a deliciosa arte das mãos.
Quando resolvi por em pratica minhas prendas, descobri um novo mundo na Internet: o mundo das tecelãs!
E que bonito é esse sítio, com pessoas interessantes, generosas e bem informadas, quase engenheiras das agulhas, alem de muita modernidade e beleza, alem de criatividade e alegria.
Há de tudo:muito jovens, jovens e mais experientes como eu, tecedeiras que vendem seus trabalhos lindos, outras que fazem para doar aos menos favorecidas, alguns homens e muitas mulheres.
Ha gente de varios tipos de cultura, filosofia, lingua e objetivos, mas o mais importante: de toda parte, partilhando suas sapiencias com o resto do mundo de forma amiga e generosa.
E fiz este blog especialmente para ir colecionando, mostrando e ensinando o que for aprendendo, para aquelas que tambem precisam de ajuda e que se sintam com vontade de entrar no mundo das tecelãs.